Esse último São Paulo Fashion Week, em janeiro de 2012 deu o que falar.
Em pleno século XXI, a era da Sustentabilidade, estilistas renomados esbanjaram em suas coleções o uso indiscriminado de peles de animais.
Fause Haten, por exemplo, trouxe estolas de raposa.
A grife Ellus colocou na passarela um casaco com pele de chinchila.
Glória Coelho, misturou pele de vaca - bem parecida com a dos tapetes de casas de fazenda com tecidos fluídos.
Não existem desculpas pelo uso de pele.
É um dever de um estilista como criador buscar alternativas para uso de suas coleções.
Continuar usando uma moda démodé, que foi usada na pré história e ficou chique nos anos 20 do século passado, ninguém merece!
A Chanel, comandada por Karl Lagerfeld para o inverno 2011, solucionou o uso das peles usando e abusando do material fake.
As peles sintéticas são mais leves, mais duráveis e práticas para cuidar.
A cada dia que passa a indústria têxtil oferece alternativas de tecidos com uma aparência muito similar ao das peles animais. É possível aderir à tendência usando materiais sintéticos (principalmente se estes puderem ser reciclados).
As vantagens da pele sintética:
- Evita o sofrimento de animais, a violência do processo e a preservação de seus direitos.
- A pele sintética é tecido, maleável e, portanto mais fácil de costurar.
-Mais fácil de conservar, sem necessidade de armazenamento em lugares especiais e livres da absurda quantidade de produtos químicos tão prejudiciais ao meio ambiente para conservação de peles verdadeiras.
-Consome menor quantidade de energia elétrica em sua produção.
Pensando dessa forma, a grife Elvis & Kresse da Grã Bretanha está substituindo o uso de couro por mangueira de bombeiros recicladas.
As mangueiras de bombeiros são compostas confeccionadas em malha com fibras sintéticas.
Fontes de pesquisa: http://mulher.uol.com.br/moda/noticias/agencia-estado/2012/01/24/uso-de-peles-de-animais-leva-ativistas-a-spfw.htm